Pensar sobre o impacto da inteligência artificial nas organizações é uma tarefa urgente, já que essa tecnologia veio para ficar.
Um estudo feito pela Ipsos com a Google, por exemplo, mostrou que mais da metade dos trabalhadores brasileiros usam essa tecnologia no seu dia a dia de trabalho. Ou seja, é bem provável que ela já tenha chegado aí na sua empresa.
Há alguns anos, essa parecia ser uma realidade muito distante e ninguém podia prever a rapidez com que a IA chegaria aos processos das organizações, ganhando cada vez mais espaço no mundo corporativo.
E quais são as consequências desse processo? Continue a leitura e entenda como lidar com o impacto da inteligência artificial nas empresas!
Qual é o impacto da inteligência artificial nas organizações?
É fato: essa tecnologia já faz parte do dia a dia de grande parte das empresas.
Não é difícil entender por que o recurso se tornou tão popular. Afinal, de acordo com um estudo da PwC, alguns setores já registraram um aumento de cinco vezes na produtividade dos colaboradores que usam esse tipo de ferramenta.
Também já é bastante comum ver a IA em prática quando se trata da coleta, análise e interpretação de dados, o que tem efeitos positivos para a tomada de decisões da empresa e para a elaboração das suas estratégias.
Por outro lado, o impacto da inteligência artificial nem sempre é tão positivo assim.
As consequências negativas começam a aparecer quando não há uma regulamentação dos usos dessa tecnologia na empresa, o que pode levar os colaboradores a utilizarem as ferramentas de forma inapropriada.
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Riscos associados a um uso descuidado da IA
Quando não há orientação em relação aos usos dessa tecnologia, a empresa fica suscetível a riscos bastante graves. Alguns exemplos são:
- vazamentos de dados confidenciais da organização,
- reprodução de conteúdos de forma indevida, o que configura uma violação de propriedade intelectual,
- Compartilhamento indevido de informações sensíveis.
Já que esses impactos são relativamente recentes, muitas empresas ainda acham que não precisam se preocupar com o assunto. Mas a realidade não é bem essa.
Uma pesquisa da Fishbowl revelou que dois terços dos usuários do ChatGPT utilizam a ferramenta “escondidos”, sem relatar às suas lideranças.
Outra pesquisa, conduzida pela IA Pearl, mostrou que 41% dos colaboradores da Geração Z preferem pedir ajuda para plataformas de inteligência artificial, em vez de recorrer aos seus líderes.
Ou seja, grande parte dos colaboradores que usam essas ferramentas no seu dia a dia fazem isso sem o conhecimento da gestão e, portanto, sem nenhum tipo de orientação, o que acaba colocando as organizações em risco.
Como aproveitar o impacto da inteligência artificial de forma positiva?
Para as empresas que querem aproveitar os benefícios da IA, a primeira etapa é reconhecer o seu uso.
A partir daí, é preciso pensar em um treinamento para ensinar o seu time como usar essas ferramentas de forma segura e ética.
Além disso, é fundamental que a empresa tenha uma política interna voltada à regulamentação da inteligência artificial. Assim, é possível determinar quais programas serão usados e em quais processos eles podem ser aplicados.
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