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Cultura do poder: o que é e quando faz sentido?

Será que a cultura do poder é a mais adequada para sua empresa?

Responder essa pergunta não é tão simples assim, já que, quando falamos sobre cultura organizacional, não existe um “bom” e um “ruim”.

O que existe são objetivos, situações e práticas diferentes, que definem qual é a melhor forma de gerir o time.

A verdade é que cada momento exige dos profissionais de RH e da liderança uma abordagem diferenciada, que faça sentido para a fase em que a empresa está.

Continue lendo para saber mais sobre o tema e entenda quando a cultura do poder é indicada e quando não é.

O que é a cultura do poder?

Segundo Charles Handy, especialista em comportamento e gestão organizacional, há quatro tipos de cultura, cada um com suas características.

A cultura do poder é aquela em que as decisões são centradas na liderança e a competição é estimulada entre os colaboradores.

É caracterizada pela hierarquia bem definida, com um especialista no papel central da empresa.

Ainda de acordo com Charles Handy, os outros tipos de cultura organizacional são:

  • Da regra: procedimentos são enfatizados e seguidos de forma rígida, com valorização da hierarquia e da conformidade.
  • Da tarefa: o foco está no cumprimento de metas e na eficiência. A competência técnica e o desempenho individual são valorizados, assim como a colaboração quando se trata de atingir resultados específicos.
  • Da pessoa: as pessoas estão no centro de todos os processos. Há a valorização das relações interpessoais, da colaboração e da satisfação dos colaboradores. Tende a ser mais flexível e descontraída.

Quando usar a cultura do poder?

Como já falado, a cultura do poder não pode ser considerada ruim ou boa, já que isso depende diretamente do momento que a empresa está passando, dos desafios enfrentados e das exigências do mercado.

De forma geral, os profissionais de RH e a liderança optam por esse modelo em situações de crise, quando medidas rápidas e assertivas precisam ser tomadas.

Ela também é útil em organizações altamente hierárquicas ou em segmentos onde a segurança e o cumprimento estrito das normas são indispensáveis, como é o caso do setor farmacêutico, por exemplo.

A partir dela, se garante uma liderança forte e decisiva, que toma as decisões de forma rápida, considerando o que há de melhor para o futuro da organização.

Quando ela não é indicada?

A cultura do poder tende a inibir a participação ativa e a criatividade dos colaboradores.

Isso quer dizer que ela não é recomendada para ambientes corporativos que exigem dinamismo, inovação e autonomia.

A centralização do poder pode reduzir consideravelmente, ou até mesmo eliminar, novas ideias, soluções criativas e sugestões de melhorias dos processos.

Esse tipo de cultura também não é indicado para organizações que valorizam a colaboração e a construção de relacionamentos entre os colaboradores, já que pode estimular um ambiente competitivo, com desconfiança e falta de engajamento.

Ainda não sabe se esse modelo é ideal para sua empresa? Entre em contato com a gente e converse com um especialista! 

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