Uma boa gestão de crise é o elemento-chave para lidar com problemas inesperados pela sua empresa.
E, nesses momentos, que exigem tomadas de decisão rápidas e assertivas, a cultura empresarial é um elemento essencial para superar essas dificuldades.
É ela que determinará como a crise será gerenciada, de que maneira o problema será contornado e o papel de cada membro da organização nesse processo.
Por isso, vale a pena refletir: qual o melhor tipo de cultura empresarial para realizar uma gestão de crise? Continue a leitura e descubra a resposta!
Qual é a melhor cultura empresarial durante a gestão de crise?
Charles Handy, especialista em comportamento e gestão organizacional, identifica quatro tipos de cultura organizacional distintos.
Quando pensamos nas demandas de um momento de crise, o que melhor se enquadra a esse contexto é a cultura do poder.
Como o nome indica, ela envolve uma organização mais hierárquica, centralizando o poder de tomar decisões nas mãos de lideranças e da gestão da empresa como um todo.
Nesse sentido, ela se diferencia de outros tipos de cultura que são mais abertos e horizontais, além de prezar pela assertividade e pelo cumprimento das normas a serem seguidas.
Benefícios de implementar a cultura do poder
Ao adotar a cultura do poder, a empresa passa a tomar decisões com mais rapidez e assertividade, pois os processos são conduzidos por um número menor de pessoas, o que significa que as discussões serão mais objetivas e assertivas.
Dessa maneira, é possível tomar medidas mais eficazes e ágeis, que ajudarão a superar os problemas enfrentados pela organização, respondendo à urgência apresentada por esse tipo de situação.
Além disso, quando pensamos em superar um momento de crise, é preciso contar com lideranças fortes e decisivas, capazes de apontar caminhos para o restante da empresa.
Tudo isso é complementado por uma ação estratégica e por um cumprimento rígido das normas, que se torna muito mais fácil de implementar a partir da cultura do poder.
Desvantagens dessa cultura durante a gestão de crise
Apesar dos diversos benefícios gerados pela adoção da cultura do poder durante a gestão de crise, é importante reconhecer que ela também pode trazer consigo algumas desvantagens.
Por exemplo, a atuação de uma liderança mais decisiva pode inibir a criatividade e a participação dos membros da equipe, criando um clima menos colaborativo na empresa.
Ainda assim, é preciso reconhecer que essa pode ser uma medida necessária para superar a crise de forma estratégica e ágil, uma vez que cada segundo é valioso em momentos como esse.
Também é importante ter em mente que a adoção de uma certa cultura empresarial não é uma escolha permanente. Diferentes abordagens podem atender às necessidades de uma empresa em momentos distintos.
Assim, superada a crise, nada impede que a organização adote uma perspectiva mais aberta e horizontal, para fortalecer os laços e retomar a participação ativa das equipes, como acontece na cultura da pessoa.
Nesse sentido, o mais importante é entender como cada uma dessas abordagens pode contribuir com a superação dos desafios da sua empresa, para saber quando aplicar cada uma delas.
Se você ainda tem dúvidas sobre esse tema e quer conhecer melhor os diferentes tipos de cultura empresarial, entre em contato com a Escola do Caos e converse com a gente sobre esse assunto!