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Escutatória: a habilidade essencial para a primeira liderança

Os cursos de oratória são super comuns no mundo corporativo, especialmente em treinamentos para novos líderes. Mas você já parou pra pensar na importância da “escutatória”?

Essa parte da comunicação é igualmente importante, mas nem sempre damos a ela todo o crédito que essa habilidade merece.

E a verdade é que, especialmente quando falamos de lideranças, não adianta saber falar muito bem e não ser capaz de parar por um momento para ouvir o outro.

Por isso, nesse conteúdo, convidamos você a refletir sobre esse assunto. Vem com a gente saber mais sobre a necessidade de desenvolver a escutatória dos seus novos gestores e entender esse conceito que vem ganhando força no mundo corporativo!

O que, exatamente, é escutatória? 

O termo “escutatória” foi empregado por Rubem Alves, que ficou conhecido pelo seu trabalho como psicanalista, educador e cronista. Foi em uma de suas crônicas, que leva esse mesmo termo no título, que ele apresentou o conceito.

Nesse texto, o autor escreve: “Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar… Ninguém quer aprender a ouvir”.

Ou seja, quando usamos essa palavra, estamos nos referindo à habilidade de ouvir verdadeiramente o outro.

Uma outra forma de se referir a esse conceito é a expressão “escuta ativa”, que consiste justamente em fazer o esforço de se calar e abrir espaço para que outras pessoas entrem no diálogo, prestando atenção ao que elas têm a dizer.

Qual a importância da escutatória para a primeira liderança? 

As primeiras lideranças são marcadas por um período de muita tensão e ansiedade, já que essa transição traz consigo muitas responsabilidades e compromissos novos.

Em muitas pessoas, isso pode causar reações como um comportamento impulsivo, muito preocupado em agir e muito menos interessado em ponderar.

Nessas horas, a escutatória precisa ser desenvolvida com esses novos gestores, para que se tornem capazes de parar por um momento e ouvir as pessoas ao seu redor, que podem contribuir para uma análise mais objetiva e estratégias mais eficientes.

Na relação com as equipes, por exemplo, isso faz toda a diferença e pode promover um crescimento mais consistente.

Dessa forma, através dessa habilidade de escuta e de um bom diálogo, pode ser mais fácil tomar decisões difíceis com um bom preparo.

No episódio “Anticompetências que nos limitam”, o Podcast Caos Corporativo conta quais são alguns outros comportamentos que podem interferir no sucesso da liderança da sua empresa:

 

Como o RH pode estimular a escuta ativa da primeira liderança? 

E como desenvolver a escutatória com uma nova liderança? É aí que entra o RH!

Abrir espaços para um diálogo sincero e recíproco pode ser um bom primeiro passo, colocando a escuta ativa em prática ao dar feedbacks para os gestores e também ouvir o que eles têm a dizer.

Esse modelo de relação, que não funciona de maneira unilateral, deve ser sempre estimulado, para que ele também seja aplicado na interação com as equipes.

Aos poucos, é preciso desconstruir a ideia de uma liderança que deve tomar todas as decisões sozinha ou centralizar todas as responsabilidades da empresa, para então reconstruir possibilidades de colaboração e diálogo na rotina corporativa.

Para colocar tudo isso em prática, um bom programa de treinamento é o maior aliado que o RH pode ter ao seu lado.

Agora, quem entra em cena é o START, uma solução da Escola do Caos para desenvolver as habilidades certas com a sua primeira liderança, potencializando os resultados obtidos por ela.

Entre em contato com a gente e saiba mais sobre como podemos dar o START no treinamento dos seus novos gestores!

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