A primeira universidade corporativa surgiu em 1956, na General Electric, em Crotonville, nos Estados Unidos.
Idealizada por Ralph Cordiner, surgiu da necessidade de se buscar maior eficiência gerencial para acompanhar o crescimento acelerado do período pós-guerra no país.
Desde então, as universidades corporativas tentam acompanhar as transformações no ambiente de trabalho e lutam para não serem vistas como mais uma bobagem corporativa.
Por fim, considerando que as gerações mais jovens estão ditando as relações no trabalho, é preciso trazer o que há de mais moderno para que a universidade corporativa realmente funcione.
Quer saber o que é tendência e como fazer um programa efetivo? Continue lendo o artigo.
Mas, antes de descobrir o que as organizações estão fazendo de mais inovador, vamos entender um pouco melhor este conceito?
O que é universidade corporativa e quais os seus objetivos?
Universidade corporativa é uma estratégia usada pelas organizações para capacitar seus colaboradores nas mais diversas áreas do negócio.
Podem ter em seu currículo desde cursos técnicos até cursos que desenvolvam habilidades comportamentais.
O objetivo da universidade corporativa é fornecer recursos para que os colaboradores desenvolvam todas as habilidades necessárias para ajudar a organização a alcançar as suas metas de negócio.
Qual o papel da universidade corporativa?
Se uma organização quer se manter competitiva, precisa investir continuamente em educação corporativa. Afinal, ela é feita de pessoas, e se estas não estiverem muito bem alinhadas com os objetivos do negócio, qualquer plano será inútil.
Nesse sentido, a universidade corporativa se mostra como uma ferramenta progressiva de conhecimento, à medida que está sempre desenvolvendo as habilidades necessárias para o sucesso do negócio.
Diferença entre universidade corporativa e tradicional
Quando você pensa em universidade corporativa, o que lhe vem à cabeça? Salas de treinamento abarrotadas de colaboradores entediados? Videoaulas extensas sobre assuntos nada interessantes? Ou os dois?
Apesar de algumas organizações ainda acreditarem que, para funcionar, a universidade corporativa tem que seguir esses moldes mais tradicionais, não precisa ser assim.
Primeiro, porque, diferentemente das universidades tradicionais, as corporativas não seguem um currículo fixo. Moldam o seu currículo de acordo com as habilidades que precisa desenvolver nos colaboradores.
Segundo, porque, como não estão vinculadas a nenhuma instituição educacional, são mais livres para adotar critérios de avaliação, e assim podem escolher aqueles que fazem mais sentido para a organização.
Terceiro, porque são os próprios gestores de RH que planejam e implementam os programas de universidade corporativa. E esses profissionais conhecem os gaps de desenvolvimento da organização melhor do que ninguém.
Universidade corporativa X universidade tradicional
Entenda as diferenças básicas entre as duas na tabela abaixo:
Universidade corporativa |
Universidade tradicional |
Currículo flexível | Currículo definido pelo MEC |
Desenvolve as necessidades que o negócio demanda | Desenvolve as necessidades que o mercado exige |
Ensino teórico-prático específico | Ensino teórico e genérico |
Critérios de avaliação flexíveis | Critérios de avaliação rígidos |
Então, se a universidade corporativa oferece toda essa liberdade criativa, porque continuar investindo em modelos ultrapassados que não agregam valor à organização?
O que os profissionais de Recursos Humanos precisam entender é que a universidade corporativa pode ser uma excelente ferramenta para gerar engajamento entre os colaboradores e reforçar a cultura organizacional.
Mas, para isso, é preciso investir no que há de mais moderno para que ela funcione.
O que há de mais moderno em universidade corporativa hoje?
Caso queira se espelhar, veja a seguir como estas cinco organizações de alto nível estão usando todo o potencial das universidades corporativas para engajar e desenvolver seus funcionários:
Googleplex do Google
Que o gigante Google é sinônimo de inovação, nós não temos dúvida. Então, a sua universidade corporativa não poderia ser mais inovadora.
Os colaboradores têm ao seu dispor um complexo inteiro, onde podem desenvolver várias habilidades. O espaço remete a uma experiência universitária, mas com elementos que deixam qualquer método tradicional de ensino com inveja.
Lá, os colaboradores podem:
- Ter experiências interativas em todo o campus;
- Apreciar a arquitetura do local, que incorpora a alma tecnológica do Google;
- Gastar 20% do seu tempo com projetos pessoais que eleve a sua ambição.
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Universidade corporativa McDonald’s
O McDonald ‘s foi a primeira cadeia de restaurantes a implementar um centro global de treinamento para seus funcionários.
Desde 1961, o objetivo da Hamburguer University era desenvolver lideranças e reter talentos. E isso pode ser visto até hoje, pela excelência de seu programa.
Lá, os colaboradores aprendem os procedimentos operacionais do restaurante e são ensinados a otimizarem recursos durante a execução das tarefas.
A universidade corporativa do McDonald’s oferece:
- Aulas práticas em cenários baseados nos objetivos de aprendizagem: o ambiente simula uma cozinha de restaurante na qual os colaboradores podem aprender na prática as habilidades necessárias para a função;
- Módulos e-learning: de acordo com os objetivos definidos no plano de carreira. Isso permite a ascensão progressiva de cargos: primeiro tornam-se gerentes de restaurante, depois gerentes intermediários e então executivos.
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Universidade corporativa Apple
A Apple University surgiu em 2008, quando Steve Jobs percebeu que estava doente e iniciou o seu processo de sucessão.
Como a Apple gosta de fazer as coisas de um jeito inovador, o ensino de seus funcionários não seria diferente.
Por isso, na Universidade corporativa Apple, os funcionários são ensinados a pensar fora da caixinha. O reflexo disso é a maior liberdade criativa e capacidade de assumir riscos.
Os gerentes fazem estudos de caso dos concorrentes para avaliar estratégias que deram certo e por que algumas fracassaram. Por isso, estudam temas como: cultura organizacional, história, estrutura e dinâmica da Apple.
Mas nem todos podem se matricular na escola de negócios de elite da Apple. As aulas são estritamente direcionadas a diretores, vice-presidentes e outros executivos de alto nível, que precisam receber um convite para participar.
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Universidade corporativa Disney
Imagine um ambiente de aprendizado com o qual professores e alunos sonham? Um mundo de magia tal qual pode se perceber nos parques da Disney?
Na Disney University tudo é personalizado com a marca. Desde materiais de treinamento até os nomes dos programas de desenvolvimento.
O primeiro dia de trabalho de um funcionário é marcado pela integração aos temas mais relevantes para a Disney: cultura, história, valores, políticas e tradições.
Além de uma imersão no mundo da magia Disney, os funcionários também podem desenvolver habilidades de acordo com os objetivos pessoais e profissionais.
As aulas podem ser tanto presenciais, com instrutores especializados, ou em salas de aula virtuais e de e-learning.
Universidade Intel
A Intel University oferece conteúdo on-line, mas não abre mão do treinamento presencial. Para a companhia, o aprendizado virtual permite alcance global, mas o treinamento presencial, como workshops, traz mais envolvimento e aprendizado.
O objetivo é aprofundar o conhecimento dos colaboradores em todas as áreas da indústria. Por isso, o programa é gratuito e disponível para todos os funcionários, sem distinção de cargos.
O foco da universidade é propagar as tecnologias que a companhia oferece e tornar a transformação digital algo comum em cada funcionário.
Como você viu, mesmo as gigantes, como Disney e Apple, não abrem mão de uma universidade corporativa, e se tem alguma coisa em comum entre elas, é a questão da inovação.
E não estamos falando somente de oferecer um ambiente virtual de aprendizagem. Mas inovar também na forma como o aprendizado acontece, nas experiências disruptivas que são oferecidas.
Essas empresas já entenderam que fazer as coisas do mesmo jeito trará sempre os mesmos resultados. Por isso, buscam o novo, o diferente.
Se também acredita que o conhecimento não deve ter amarras e quer trazer algo inovador e disruptivo para a sua empresa, conte com quem tem expertise no negócio!
Conheça a Escola do Caos
Somos uma escola de liderança e inovação, com uma proposta simples e ousada: estimular pessoas e empresas a provocarem rupturas, reinventar seus mercados e construírem o futuro hoje, a partir do CAOS ressignificado.
O nosso método de aprendizagem é baseado em situações caóticas do mundo corporativo e se baseia em três pilares:
- Re-imagine: provocações pouco usuais do dia a dia e simulações de situações ruins, como a perda de um cliente, por exemplo;
- Re-invent: se cada situação apresentada na etapa anterior fosse real? Quais seriam as ações? Nessa etapa, a base para a discussão de soluções é a ideação e a colaboração;
- Re-learn: quais aprendizados esse processo nos traz? Quais competências preciso desenvolver para lidar com situações como esta? Há alguma soft skill ideal para se preparar para isso?
Conheça nossos Programas de Liderança
Liderança BETA
Se você acha que, mesmo sendo líder, ainda tem muita coisa para aprender, este é o programa certo!
Beta significa algo que pode ser melhorado. Claro! Você já caminhou por uma importante jornada, já tem experiência em vários temas relacionados à liderança, mas, aqui entre nós, convenhamos: tudo evolui tão rápido que, às vezes, temos a sensação de que estamos parados no tempo!
A Liderança Beta é uma jornada voltada para líderes que querem dar um upgrade importante em sua liderança, querem evoluir para se tornar líderes ainda mais inspiradores.
Para construir o Programa Beta, a Escola do Caos conversou com diversos líderes sobre seus grandes desafios para crescer. Percebemos que muitas dores são parecidas. E o caminho para um líder se aperfeiçoar é quase sempre o mesmo.
Portanto, se você acha que precisa crescer, o “fermento” para isso está aqui, à sua disposição.
Liderança Ômega
Esta é a jornada para o líder que tem a missão de transformar as suas organizações, indo muito além do que é a gestão cotidiana.
No Programa Ômega, os líderes são provocados a pensar sobre seu papel na cultura de seus negócios, na transformação de seus processos e na redefinição do sonho de sua organização.
Nesta jornada, os líderes vão aprender sobre legado, novas equipes invisíveis, como prosperar no caos, novas relações de poder, como usar a cultura a favor do negócio e as tendências de Global Mindset.
Então, se você quer implementar uma universidade corporativa moderna, que promova aprendizado efetivo e que realmente funcione, venha para a Escola do Caos.
Acesse nosso site e saiba mais sobre nossos programas.