A mudança organizacional no período pós-pandemia não é mais uma escolha, mas um fato. E a empresa que resistir a ela pode sofrer graves consequências.
A adaptabilidade é uma das habilidades exigidas das empresas que querem se manter competitivas.
Então, se não quiser ficar para trás, leia o artigo e veja como aproveitar esse período de mudanças para melhorar a gestão de pessoas na sua empresa.
O que é mudança organizacional?
Antes de mais nada, a mudança organizacional ocorre quando um ou mais componentes importantes da organização mudam, como:
- A sua cultura;
- Seus processos internos;
- Sua visão de negócio;
- Seu organograma;
- E até mesmo, a forma como as coisas são feitas.
Vale lembrar que estas mudanças podem ocorrer por conta própria, quando a empresa percebe que precisa rever sua estratégia ou de forma abrupta, para se adaptar a fatores externos incontroláveis.
O ideal é que as empresas tenham seu próprio planejamento de mudanças, para não serem pegas de surpresa diante de uma mudança imposta.
Isso as torna mais competitivas à medida que se adaptam mais rapidamente às transformações do mercado.
Quais os tipos de mudança organizacional?
Quando falamos em mudança organizacional, pensamos apenas nas grandes mudanças que impactam drasticamente o negócio, mas elas também podem ser mínimas, e por isso mesmo, mais fáceis de serem aceitas.
Estamos falando das mudanças adaptativas, que são pequenas mudanças que afetam minimamente o funcionamento da organização, como a adoção de um novo sistema operacional, por exemplo, ou um novo sistema de gerenciamento de tarefas.
Por outro lado, as mudanças transformacionais, que são aquelas que afetam diretamente a missão e estratégia da empresa, sua estrutura e seus processos, são as mais difíceis de gerenciar.
Estas mudanças ocorrem, na maioria das vezes, em resposta a forças externas, como um novo concorrente ou uma pandemia, por exemplo, que altera para sempre as relações de consumo e trabalho existentes.
Por isso, é tão importante saber fazer a gestão da mudança organizacional.
O que é gestão de mudanças organizacionais?
De acordo com o Dr. Russell E. Johnson, professor de administração da Universidade Estadual do Michigan, a gestão da mudança organizacional é “o esforço planejado da organização para aumentar a eficácia individual e organizacional por meio do conhecimento da ciência comportamental”.
O objetivo de gerenciar as mudanças organizacionais é reduzir possíveis consequências negativas das transformações às quais um negócio tem que passar, sejam elas impostas ou implementadas.
Qual o papel dos líderes no processo de mudanças organizacionais?
De acordo com um artigo publicado na Harvard Business School, os líderes, especialmente os líderes diretos e supervisores de equipes, precisam ser corajosos ao assumir riscos. Além disso, é preciso:
- Articular mudanças estruturais;
- Mostrar por qual razão elas são importantes;
- Motivar os colaboradores a vivenciarem a mudança, sendo o precursor delas;
- E praticar a liderança situacional.
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Para quais mudanças as empresas devem se preparar?
De acordo com a Consultoria Mckinsey, a pandemia de coronavírus impulsionou mudanças transformacionais importantes e agora é preciso reimaginar outras formas de gerenciar seus negócios:
É preciso repensar a forma como o trabalho é feito
Primeiramente, as organizações devem identificar os processos mais importantes para o seu negócio e revê-los a jornada de trabalho completamente.
A depender da função, é possível considerar jornadas diárias mais flexíveis, como quando um funcionário vai para o escritório no período da manhã e trabalha de casa à tarde.
Ou ainda, montando equipes que estão presentes fisicamente durante o planejamento de um projeto e trabalhando remotamente durante sua execução.
Apesar de encontrar certa resistência por parte de algumas organizações, pode aumentar seu capital intelectual, pois a empresa pode escolher um colaborador somente por sua habilidades, ou seja, a questão geográfica não é mais relevante.
Ao mesmo tempo, a força de trabalho tem mais liberdade geográfica e pode decidir onde viver, considerando as origens familiares ou até mesmo o custo de vida das cidades.
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O treinamento de pessoal tem que acompanhar a mudança
Em tempos de mudança organizacional, é preciso refletir ainda sobre os programas de treinamento e desenvolvimento que reforçam a cultura organizacional.
Será possível manter o mesmo nível de engajamento nas equipes levando esse treinamento para o digital?
Uma das preocupações dos gestores em relação ao trabalho remoto é justamente essa, como fortalecer a cultura organizacional a distância.
O segredo pode estar em programas híbridos, que podem usar a tecnologia para dar vida ao microlearning, por exemplo, mas que também ofereçam encontros presenciais como o team Building, para o desenvolvimento de skills importantes para momentos de mudança organizacional.
O layout dos escritórios deve ser redesenhado
Períodos de mudança organizacional como o pós-pandêmico exigem reconfiguração no layout das estações de trabalho.
As conhecidas baias individuais e salas de reunião devem abrir caminho para espaços de trabalho colaborativos.
Se as equipes estiverem em formato híbrido, um mesmo prédio pode abrigar times diferentes em dias específicos da semana.
Por outro lado, aquelas funções que não exigem interação ou funcionários autogerenciáveis, por exemplo, não precisam estar presentes todos os dias da semana no escritório, não é mesmo?
Nesse sentido, avaliar a reconfiguração dos espaços de trabalho exige planejamento e auxílio da tecnologia, com a utilização de sistemas de gerenciamento de atividades e softwares que permitam a realização de videoconferências.
As empresas têm que repensar a necessidade das sedes
A pesquisa da McKinsey indicou que os líderes esperam que a porcentagem de tempo trabalhado nos escritórios sede diminua em 12%. Enquanto isso, nos espaços de trabalho flexíveis, como coworkings e a própria casa dos funcionários, este tempo aumente em 27%.
Esta mudança do local de trabalho, pode representar não somente aumento de produtividade, mas também economia de recursos, como aluguel, consumo de água e energia e gerenciamento das operações.
Como você viu, a mudança organizacional pós-pandemia afetou profundamente as relações de trabalho, e por mais que os líderes sejam resistentes ao trabalho remoto, é ele quem parece ditar as transformações hoje.
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- Re-invent: se cada situação apresentada na etapa anterior fosse real? Quais seriam as ações? Nessa etapa a base para a discussão de soluções é a ideação e a colaboração;
- Re-learn: quais aprendizados esse processo nos traz? Quais competências preciso desenvolver para lidar com situações como esta? Há alguma soft skill ideal para se preparar para isso?
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